摘要:Partindo da concepção de que multinacionais podem ser entendidas como redes em que trafegam fluxos de conhecimentos, o presente artigo tem por objetivo examinar a influência dos relacionamentos intersubsidiárias em processos de internacionalização de multinacionais. Inicia-se o artigo analisando os trabalhos que enfatizam os relacionamentos entre matriz e subsidiária e os relacionamentos interorganizacionais das multinacionais como sendo o lócus de geração e seleção de conhecimentos em internacionalização. Posteriormente, desenvolve-se a argumentação de que a internacionaliza ção é dependente de conhecimentos gerados e selecionados entre subsidiárias do mesmo grupo. Ilustrado por um estudo de caso, o artigo contém duas novas hipóteses, contemplando, por um lado, a relação entre a magnitude de exportação/importação de conhecimento e escopo geográfico de atuação das subsidiárias geradoras/receptoras desses conhecimentos e, por outro, introduzindo dinâmica nessa relação por meio da variável tempo. Finalmente, avança-se a idéia de que a internacionalização de multinacionais é resultado de combinações não-linares em espaço e tempo de conhecimentos gerados e selecionados em relacionamentos intersubsidiárias.
其他摘要:Grounded on the conceptualisation of multinational companies as networks of knowledge flows, this article aims to examine the influence of intersubsidiary relationships on the internationalization process of multinational companies. It begins by reviewing theoretical and empirical works that claim that knowledge of internationalization is generated and selected in the relationships between headquarters and the focal subsidiary as well as in the interorganisational relationships of multinational companies. Subsequently, one develops the idea that the internationalization of multinationals is also dependent on knowledge generated and selected in intersubsidiary relationships. Illustrated by a case of an internationalization process of a British firm in the Brazilian market, the article suggests two new hypotheses for future test. The first one deals with the magnitude of exporting/importing of knowledge and the geographical scope of the subsidiaries that are, respectively, senders/receivers of this knowledge. The second hypothesis brings dynamics to the first one by considering the time variable. Finally, one advances the idea that the internationalization of multinationals is the result of non-linear combinations in space and in time of knowledge generated and selected in intersubsidiary relationships.