摘要:Este trabalho pretende lançar luzes sobre as questões do consumo na atualidade, numa sociedade denominada de hipermoderna, na qual a aquisição de bens não só possibilita ao sujeito um lugar na classe social como também infere um lugar simbólico. Baseados em pesquisa bibliográfica e documental, autores como Cuenca, Oliveira, Salis, Lipovetsky, Freud, Kehl, Debord etc. fundamentaram a compreensão de que, nesta sociedade, as experiências do tempo do consumo estão permeadas pelo sentido de “hiper”: desejos sempre intensos e grandiosos, numa obsessão pelo excesso. No entanto, esses sentidos não correspondem a uma experiência criadora e autônoma, pois a forma como é vivenciada não permite ao sujeito uma reflexão mais significativa. Nessa direção, problematizamos a compreensão do tempo ocidental, como essa noção afeta a subjetividade, e articulamos pontos de encontro entre psicanálise e ócio, no intuito de compreender de que forma as relações de consumo são manipuladas no jogo de forças das satisfações produzidas pela propaganda. Por fim, buscamos responder se o sujeito subjetivado pela linguagem do consumo (mercadoria) poderá escapar do automatismo consumista e vivenciar uma experiência criadora e autônoma a partir do ócio. Poderemos encontrar uma causa do consumismo? Reconhecer as questões dessa trama e do existir poderá munir o sujeito de uma capacidade para lidar com a angústia.
其他摘要:This paper aims to clarify the issues of consumption today, a society called hypermodern, in which goods purchased not only allocates a social status, but also infers a symbolic identity. Based on literature and documents from the authors: Cuenca, Oliveira, Salis, Lipovetsky, Freud, Kehl, Debord etc., who based the understanding that, within society experiences of consumption are often permeated by a sense of “hyper” desires, which are often intense and grandiose. Society, obsessed with physical desires, does not experience a more creative and autonomous lifestyle with meaningful reflection. Through this, we comprehend the Western understanding of time and how this notion affects subjectivity; we observe crossovers between Psychoanalysis and Leisure, in order to understand how consumer relations are handled in the power game of the satisfactions produced by propaganda. Finally, we intend to answer if the subject influenced by over consumption can escape consumerism and become enlightened to an autonomous lifestyle of creativity from leisure.