摘要:Exame das conexões entre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a Educação, a partir da categoria do capitalismo dependente. Sustenta-se que, sob a ótica das frações locais da burguesia internacionalizadas, o quadro de apartheid educacional vivido pelo país — delineado no presente texto — não é um problema substantivo. A educação contribui para a governabilidade e para a formação de uma força de trabalho grosso modo de modesta escolarização. O texto argumenta que o referido PAC, por fazer parte de um plano maior que está redesenhando a geografia econômica da América Latina, reprimarizando-a, irá agravar esse quadro educacional já dramático. A conseqüência é uma economia subordinada aos centros dinâmicos do capitalismo, estruturada em cadeias produtivas fragmentadas e desfeitas, baseada no uso intensivo de energia e de força de trabalho hiper- explorada. O texto propugna que, como as frações locais da burguesia operam nacionalmente o capitalismo dependente, não podem se mobilizar para fazer uma “revolução educacional”, a exemplo do que frações burguesas fizeram em outros países, em tempos pretéritos. O texto conclui que a universalização do direito à educação pública somente acontecerá, caso existam mobilizações sociais com força suficiente para impor derrotas à hegemonia neoliberal.
其他摘要:This paper examines the connections between Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) and Education using the category of depenclent capitalism. It sustains that from the point of view of the local fractions of internationalized bourgeoisie, the picture of educational apartheid that takes place in the country — as delineated in this paper — is not a substantive problem. Education contributes to governability and to prepare modest schoolarization workers‟ labor force. The study argues that PAC, being part of a larger plan that is redrawing the economical geography of Latin America, will worsen educational picture which is already dramatic. The consequence is a subordinate economy to the dynamic centers of the capitalísm, structured infragmented productive chains, based on intensive use of energy and on highlyexplored labor force. This study defends that as local fractions of the bourgeoisie operate the dependent capitalism in national basis, they cannot be mobilized to do an “educational “revolution like bourgeois fractions did at other countries in past times. lt concludes that the universalization of public education rights will only happen in case social mobilizations exist with enough force to impose defeats to neoliberal hegemony.