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文章基本信息

  • 标题:O poder de dar nomes às coisas: sobre reconhecimentos e aprendizagens em práticas e discursos
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  • 作者:Maria Clara Keating
  • 期刊名称:Revista Portuguesa de Educação
  • 印刷版ISSN:0871-9187
  • 出版年度:2002
  • 卷号:15
  • 期号:2
  • 页码:131-167
  • 语种:Portuguese
  • 出版社:Universidade do Minho
  • 摘要:Este texto tem por base uma pesquisa etnográfica de cerca de três anos, sobre os percursos de literacia vividos, experienciados e partilhados por um grupo de mulheres portuguesas emigrantes no Reino Unido. Uma das conclusões mais significativas desta pesquisa foi o caminho comum de relocalização dos usos de linguagem e de literacia vividos pelas mulheres nos processos de participação em práticas sociais, às vezes opacas, que constituíam o seu dia-a-dia em Londres. Os modos de negociação e participação nestas práticas, assim como as tomadas de decisão a que elas conduziram, ilustram de forma clara os processos de aprendizagem informal e de cognição situada vividos por estas mulheres. Nestes percursos de participação em práticas, estas mulheres usaram determinados dispositivos que, noutro lugar, denominei como simultaneamente mentais, sociais, discursivos e linguísticos (Keating, 2001, 2002). Ao participar em práticas de linguagem e de literacia, estas mulheres repetiram formas de ler e escrever, reconheceram-nas como “formas de fazer”, reflectiram sobre elas como práticas existentes nos seus contextos e recombinaram-nas para atingir os seus fins. Neste processo apropriaram-se de estratégias que reiventaram para a construção das suas identidades em contexto migratório.
  • 其他摘要:The data for this paper stems from three year long ethnographic research on the routes through literacy practices lived, experienced and shared by a group of Portuguese migrant adult women upon their move from Portugal to Britain. One of the main findings in this research was a common path of relocation of uses of language and literacy experienced by the women in their processes of participation in the sometimes opaque social practices that constituted their daily lives in London. The ways in which they negotiated meanings and took decisions as they participated in practice clearly illustrates the informal learning and the situated cognition processes that these women experienced in their lives. In these routes through practices, these women used particular mechanisms that I have considered elsewhere as being simultaneously mental, social, discursive and linguistic (Keating, M.C., 2001, 2002). In participating in literacy and language practices, these women repeated ways of reading and writing, recognised them as “ways of doing”, reflected upon them as existing practices in their contexts and recombined them for their purposes. In these processes, they appropriated strategies in order to construct and reinvent their own identities in the migrant context.
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