摘要:A literatura mostra-se muito carente a respeito da ansiedade odontológica na população brasileira. A proposta deste estudo foi a de avaliar a ansiedade expressada entre pacientes, selecionados aleatoriamente, que estavam sendo submetidos ao tratamento odontológico na Clínica Integrada da Universidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Foram respeitados os parâmetros sociais e a história dental pregressa. Trezentos pacientes (150 homens e 150 mulheres) responderam a um questionário contendo a Escala de Ansiedade Odontológica (DAS) e questões de aspectos sócio-econômicos e do comportamento deles frente ao tratamento odontológico. Experiência em tratamentos, momento da última visita ao dentista e presença de sinais e sintomas foram levados em consideração. A partir dos resultados obtidos o escore médio da DAS para a amostra foi de 11,65±0,15, sendo 11,8±0,21 para as mulheres e 11,5±0,21 para os homens. Indivíduos com escores de DAS maior ou igual a 15 foram considerados ansiosos, sendo a prevalência na amostra de 18%. Conclui-se que: a comparação entre indivíduos normais e ansiosos mostrou não haver diferença na distribuição deles relacionada à escolaridade e renda familiar. Entretanto, os indivíduos ansiosos mais freqüentemente evitam o tratamento odontológico, quer seja faltando às consultas ou procurando o cirurgião-dentista após períodos de tempo mais longos
其他摘要:Literature reveals very devoid regarding dental anxiety in the brazilian population. The purposal of this study was to evaluate the dental anxiety expressed among pacients undergoing dental treatment at the University of Fortaleza, Ceará, Brazil, considering social parameter, past dental experience, time of last visit to dentist, and tooth related simptoms. A total of 300 individuals (150 male and 150 female) selected at random responded to a questionary containing the dental anxiety scale (DAS) and to questions about their socio-economic level and their behavior with respect to dental treatment. The mean DAS score for the sample was 11,65±0,15 (11,8±0,21 for women and 11,5±0,21 for men). Individuals with scores of 15 or more were considered anxious, and their prevalence in the sample was 18%. Comparision of normal and anxious individuals showed that there was no difference in their distribution in relation to educational level or monthly family income, but that anxious individuals avoid dental treatment more frequently either by failing to appear for their visits or looking for a dentist after longer periods of time