摘要：Objetivo: Avaliar a prevalência de cárie dentária em crianças institucionalizadas (abrigo) ou não (situação familiar estável), com e sem acesso à atenção odontológica, verificando o impacto desta em ambos os grupos. Métodos: O estudo teve 133 participantes de ambos os sexos, mesmo nível socioeconômico e idade de 3 a 6 anos, distribuídas em quatro diferentes grupos. Dois grupos eram compostos de crianças institucionalizadas, um deles dispondo de tratamento odontológico regular e o outro não; os outros dois grupos eram formados por crianças de creches-escola, um apresentando tratamento odontológico e o outro não. A coleta de dados constituiu-se de anamnese e exame clínico realizados por uma única pesquisadora devidamente calibrada. O índice de dentes decíduos cariados, extraídos e obturados (ceo-d) foi utilizado para a determinação da prevalência de cárie. Resultados: A análise dos dados demonstrou diferença estatística significante entre os grupos quanto ao ceo-d que, embora elevado para todos, foi significantemente menor para aqueles que dispunham de assistência odontológica (p<0,001). A comparação entre abrigos e escolas também forneceu valores estatisticamente diferentes de ceo-d (p<0,001), assim como a comparação das escolas e abrigos entre si (p=0,012). Adicionalmente, observou-se que as necessidades de tratamento na dentição decídua foram superiores às necessidades atendidas e, assim, deve-se destacar o enfoque preventivo, seja nas escolas, seja nos abrigos para a redução efetiva dos índices de cárie dentária nesta população. Conclusão: O fator institucionalização não indicou maior probabilidade de cárie nas crianças estudadas. Entretanto, a ausência do cirurgião-dentista tornou significantemente maior a probabilidade de ocorrência da doença cárie.
其他摘要：Objective: To evaluate the prevalence of dental decay in institutionalized children (shelter) or not (stable family situation), with and without access to dental care, verifying the impact of this in both groups. Methods: The study had 133 participants of both sexes, with the same socioeconomic level and aged 3 to 6 years old, divided into four different groups. Two groups consisted of institutionalized children, one of whom had regular dental treatment and the other not; the other two groups consisted of children from nursery school, one group presenting dental treatment and the other not. Data collection consisted of medical history and clinical examination performed by one researcher properly calibrated. The index of decayed, missing and filled deciduous teeth (dmf-t) was used to determine the prevalence of caries. Results: Data analysis showed statistically significant difference between groups in the dmf-t that, although high for everyone, was significantly lower for those who had dental care (p <0.001). The comparison between shelters and schools also provided statistically different values of dmf-t (p <0.001), as well as the comparison of schools and shelters among themselves (p = 0.012). In addition, we observed that treatment needs in primary dentition were higher than treatment received and, thus, the preventive approach should be highlighted, both in schools and in shelters for the effective reduction of dental caries rates in this population. Conclusion: Institutionalization as factor did not indicate a higher probability of dental decay in children. However, the absence of the dentist turned significantly higher the probability of dental caries' occurrence.
