摘要:Nosso objetivo é investigar formas de organização do eu derivadas do atravessamento de situações traumáticas. O ponto de partida foi o atendimento de uma jovem que, após ter sofrido traumatismo crânio-encefálico (TCE), desenvolveu uma compulsão por ingerir doces e falar. Este pode ser um recurso utilizado diante de experiências traumáticas que rompem a camada protetora e, conse- quentemente, os contornos do eu: sem barreiras de con- tenção, a integração pessoal encontra-se comprometida. Para aplacar a angústia provocada pela sensação de eu despedaçado, comer pode funcionar como uma tentati- va de existir, em outras palavras, de construir contornos capazes de proporcionar consistência ao eu.
其他摘要:Our objetctive is to investigate forms of organization of the self derived from the experience of crossing trauma- tic situations. The starting point was the treatment of a young woman that, after having suffered cranioencepha- lic trauma, developed compulsion for eating sweets and talking. This can be a resource in face of traumatic experiences that break a protecting layer and, thus, the contours of the self. To reduce anguish derived from the sensation of a broken self, eating can be an attempt to exist, in other words, to construct boundaries capable of providing consistency to the self.