出版社:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração
摘要:A humanidade vive contínuas transformações no que diz respeito às formas de experimentar o tempo - cada vez mais acelerado - e o espaço - cada vez mais flexibilizado. Esse artigo é resultado de uma pesquisa exploratória de enfoque qualitativo que buscou apontar como a compressão espaciotemporal se efetiva a partir de indicadores dos modos de trabalhar e de viver contemporâneos, veiculados numa revista popular de negócios, no período de julho de 2005 a junho de 2006. Conceitos desenvolvidos por Bauman, Harvey e Virilio, em especial, mostraramse profícuos à análise do objeto de estudo. Dentre os resultados observados, destaca-se o uso intenso de tecnologias da informação, que contribui para a percepção de se estar ininterruptamente conectado, de não haver barreiras ou distâncias intransponíveis. A relação funcionário-empresa se transforma em relações pessoais e com elas se confunde. A distinção entre tempo e espaço de trabalho e tempo e espaço de família/lazer se mostra fragilizada. Os modos de trabalhar na contemporaneidade impõem padrões de autogestão para lidar com os fluxos acelerados. A era da compressão espaciotemporal mostra-se um contexto que gera diferentes impressões, sofrimentos e incertezas.
其他摘要:Humanity has undergone constant changes that relate to the ways people experience time - more and more accelerated - and space - more and more flexible. This article is a result of an exploratory study with a qualitative focus that seeks to comprehend how the time-space compression operates. For the analysis, indicators of the ways people work and live in the contemporaneity were used, extracted from articles published by a popular business magazine from July, 2005 to June, 2006. Concepts developed by Bauman, Harvey and Virilio were very useful for the analysis of the object of the present study. Among the results observed, we highlight the intense use of information technologies, which contribute to the development of different perceptions, such as being constantly connected and the non-existence of barriers. The distinction between time and space for work and time and space for the family/leisure is weakened. The ways of working in the contemporaneity compel people to adopt auto-management patterns to deal with the constant flux. Time-space compression seems to provoke different impressions, sufferings and (un)certainties.