出版社:Escola Nacional de Saúde Pública,Fundação Oswaldo Cruz
摘要:O envelhecimento da população tem importante reflexo na composição etária da população economicamente ativa. O objetivo do presente estudo é determinar os diferenciais de saúde dos idosos, segundo sua inserção no mercado de trabalho, após considerar a influência dos fatores sócio-demográficos. Este trabalho incluiu 2.886 idosos do sexo masculino, com 65 anos ou mais de idade, residentes em dez regiões metropolitanas brasileiras e participantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Fundação Instituto Nacional de Geografia e Estatística realizada em 1998. A análise incluiu o qui-quadrado e a odds ratio estimado através de regressão logística múltipla. Mais de um quarto dos idosos trabalhava. Em relação aos aposentados, os que trabalhavam eram mais jovens, tinham maior escolaridade e maior renda domiciliar per capita; eles relataram menor freqüência de doenças crônicas, apresentaram menor dificuldade para realização das atividades da vida diária, mas não apresentaram diferenças com relação ao uso de serviços de saúde. Nossos resultados indicam que a saúde e em especial os indicadores de autonomia e mobilidade física são fatores preditivos independentes da permanência na vida ativa em idades mais elevadas.
其他摘要:The rapid aging process of the Brazilian population is accompanied by a similar change in the composition of the country's work force. The objective of this study is to determine health differentials in the elderly according to their insertion in the work market, after considering the influence of socio-demographic factors. This study included 2,886 males ³ 65 years residing in ten Brazilian metropolitan areas and included in the National Household Survey conducted by the National Institute of Geography and Statistics, or National Census Bureau (IBGE) in 1998. The analysis included the chi-square and odds ratios estimated by multiple logistic regression. More than a fourth of the elderly worked. Among the formally retired elderly, those who still worked were younger seniors, those with more schooling, and those with higher per capita family income; they reported fewer chronic diseases and presented less difficulty in performing their activities of daily living, but did not show any differences in relation to health services utilization. According to our results, health and especially indicators of autonomy and physical mobility are independent predictive factors for the elderly to remain active.