O presente trabalho aborda a voz em sua dimensão de imperativo superegoico e de objeto pulsional na experiência psicanalítica. Parte da voz da consciência moral que S. Freud assimilou ao supereu examina o imperativo de gozo e define o objeto vocal. Com J. Lacan, segue um percurso que vai da voz da lei à lei insensata para desembocar no real. Para situar a presença do objeto voz, recorre à entrevista com um diretor de ópera, à tela de um artista plástico que atualiza a narrativa mitológica e à clínica psicanalítica em sua variedade de posições subjetivas.
The voice in the psychoanalytic experience. The present work deals with the voice in its dimension of superegoic imperative and of pulsional object in the psychoanalytic experience. It starts with the voice of moral conscience that S. Freud assimilated to the superego, it examines the jouisance imperative and it sets the vocal object. With J. Lacan, it follows a route that goes from the voice of the law to the unreasonable law in order to get at the real. To situate the presence of the voice object, it uses an interview with an opera director, a screen of a visual artist that updates the mythological narrative and the psychoanalytic clinics in its variety of subjective positions.