摘要:A epilepsia constitui a condição neurológica mais comum em idade pediátrica, tendo impacto não só na vida da criança, mas de toda a família.Nas últimas décadas tem-se verificado um interesse crescente pelos resultados e processos explicativos da adaptação individual e familiar na epilepsia pediátrica.A investigação neste campo é muito diversa, e na sua maioria, pautada pela ausência de referenciais teóricos que guiem a integração dos dados num corpo de conhecimentos mais vasto.O presente artigo visa organizar os principais resultados de investigação na área, através do referencial socioecológico aplicado ao contexto da psicologia pediátrica (Kazak, 1989; Kazak, Rourke, & Navsaria, 2009).Deste modo, começam por ser destacados modelos conceptuais em torno das relações doença-família, sendo depois focados os principais níveis sistémicos onde a investigação na adaptação familiar no contexto da epilepsia pode ser situada: dos microssistemas familiares e da doença, aos mesossistemas (relações com os sistemas escolar e de saúde), exossistema (redes de apoio social comunitário) e macrossistema (crenças culturais e estigma social).No final são tecidas considerações críticas em torno de aspetos metodológicos, bem como discutidas oportunidades de investigação futuras.
其他摘要:Epilepsy is the most common neurological condition in pediatric age, impacting not only the child's life, but the whole family. In recent decades, there has been an increasing interest in the explanatory processes of individual and family adaptation in pediatric epilepsy. Research in this area is very diverse, and mostly marked by the absence of theoretical frameworks guiding the integration of the data into a larger body of knowledge. This article aims to organize the main findings in this area by applying the socioecological framework to the context of pediatric epilepsy (Kazak, 1989; Kazak et al., 2009). First, examples of conceptual models of family-disease relationships are presented, followed by the main systemic levels from family and disease microsystems, to mesossystems (links with educational and health systems), exosystem (community social support networks) and macrosystem (cultural beliefs and social stigma). At the end, critical considerations around key methodological issues, as well as opportunities for future research are discussed.