O goalball é uma modalidade coletiva criada para pessoas com deficiência visual e baseada no tato e na audição. Partindo das contribuições das teorias sistêmicas, e entendendo as equipes e o jogo como sistemas, objetivamos interpretar os padrões e processos auto-organizacionais da modalidade. Para tal, observamos vinte jogos das Paralimpíadas de 2008. Distinguimos o ciclo auto-organizacional das equipes, um processo recursivo atrator de suas configurações. O histórico das relações entre as dimensões opostas das equipes representa o jogo. Cessada a interação cessa o jogo, permanecendo seu registro, que atuará recursivamente nas futuras preparações das equipes, oportunizando novos processos geradores de novos produtos, num interminável ciclo cuja causa e efeito, processo e produto se interligam.
Goalball is a team sport created for people with visual impairment, and based on tact and hearing. Starting from the contributions of the systems theory and comprehending the teams and the games as systems, we aim to interpret the standards and self-organization processes of goalball. For that, we observed twenty matches of the Paralympic Games 2008. We distinguished the self-organizational cycle as a recursive process, attractor of the team's configuration. The history of the relation between the opposite dimensions of the teams represents the game. When ceased the interaction, ceased is the game, remaining its register, which will act recursively in the team's future preparations, bringing up a new process which generates new products, in an endless cycle whose cause and effect, process and product are interconnected.