Este estudo baseia-se na Abordagem Bioecológica de Bronfenbrenner. O objetivo foi verificar o julgamento de mães e educadoras de berçário sobre os fatores que causam ou influenciam o temperamento e o desempenho de bebês. Foram entrevistadas 50 mães que tinham filho de 4 a 24 meses em uma creche vinculada a um HC e 21 de suas educadoras (responsáveis por 90 bebês, nas fixas etárias mencionadas). As questões feitas às mães incluíam falar da rotina diária do filho, quais as competências dele e como interpretavam seu temperamento e desempenho. Para as educadoras, os temas foram os mesmos, pedindo-se para descreverem como viam cada um dos bebês sob sua responsabilidade. Os resultados mostram pouca diferença nas crenças das mães e das educadoras, sendo que a maioria apresenta crenças ambientalistas, tanto no que diz respeito ao temperamento quanto ao desempenho do bebê; e as pessoas que mais exerceriam influência seriam os pais.
The following article intends to develop a critical reflection about the process of condemnation of animal magnetism. From a critical stand to the linear and progressive versions of the history of Psychology, in which magnetism is excluded or little explored, the article seeks to achieve two objectives. First, to question a few typical surmises of the dominant historical version, such as the idea that animal magnetism would not have resisted the requirements of scientific methodology. Second, to provide an alternative to comprehend the process based on the idea that the rejection of animal magnetism occurred in part, due to the opposition of existing epistemological principles between this and the modern project of science. The article concludes by pointing out the accidental character of the birth of the psychological field as from that condemnation, the adversity of reasons that it complies, and questions the notion of typical progress to the modern project of science that inspired the birth of Psychology.