A inclusão da criança com deficiência tem sido discutida em uma diversidade de contextos e a escola é o melhor local para promover a inclusão social e educacional dessas crianças, onde a relação professor-aluno é muito importante. Com referência na Teoria da Experiência de Aprendizagem Mediada, o objetivo deste estudo foi discutir sobre a prática profissional de duas professoras e suas crianças com autismo em classes de educação infantil. Foram feitas entrevistas com as duas professoras e foi utilizada a Escala de avaliação da Experiência de Aprendizagem Mediada para avaliar o padrão de interação professor-aluno. As concepções sobre inclusão foram diferentes para ambas as professoras. O padrão de mediação de ambas as professoras apresentou diferenças nos principais componentes de mediação: Intencionalidade, Significação e Transcendência. A professora Marta apresentou baixos níveis (nível 1) para todos esses componentes de mediação mencionados, enquanto que a outra professora, Carmem, apresentou níveis 3 de mediação em Intencionalidade, por exemplo. Conclui-se que a professora Marta apresenta comportamentos que não favorecem a modificabilidade cognitiva estrutural da criança. Nessa direção, a escola deve ser capaz de qualificar o professor para promover e a inclusão social e educacional e o desenvolvimento infantil.
The inclusion of children with special needs has been discussed in many contexts and the school is the best place to promote children's social and educational inclusion, wherein teacher-child interaction is of great importance. Based on the approach known as the Mediated Learning Experience Theory, the aim of this study was to discuss the professional practices of two teachers (Marta and Carmen) and their students with autism in pre-school classrooms. Data was collected through interviews with both teachers and the Mediated Learning Experience Rate Scale (MLE Rate Scale) was applied to assess teacher-child interaction. Conceptions of inclusion were different for both teachers. The teacher's pattern of mediated learning experience was different for the main mediation components: Intentionality, Meaning and Transcendence. Marta showed very low levels (level 1) in all mediation components while Carmen, the other teacher, presented level 3 in Intentionality, for example. Concluding, Marta didn't present interaction behaviors that promote structured cognitive modifiability of her student with autism. To this end, the school must enable the teacher to promote social and educational inclusion to further child development.