O presente trabalho teve o objetivo de identificar possíveis variações isoenzimáticas em plantas de bananeira, provenientes de gemas da cultivar nanicão, submetidas à pressão de seleção in vitro, com 80 e 100 mol m-3 de NaCl. Após aclimatadas, as plantas foram transferidas para solo com diferentes níveis de salinidade do extrato de saturação do solo (CEe de 0,2, 7,0 e 14,0 dS m-1) e cultivadas, durante 30 dias, em casa-de-vegetação. Em solo com CEe de 14,0 dS m-1 as plantas não resistiram à salinidade. Dos sistemas isoenzimáticos analisados, apenas o sistema peroxidase apresentou atividade em todas as amostras de tecido foliar analisadas. As plantas regeneradas a partir de gemas submetidas ao estresse salino in vitro, apresentaram bandas anódicas e catódicas nos tratamentos com 0,2 e 7,0 dS m-1, enquanto as plantas provenientes de gemas não tratadas em meio salino, apresentaram apenas bandas catódicas. Alterações em número e intensidade de bandas isoenzimáticas podem ser decorrentes de variações somaclonais induzidas pelo estresse salino imposto durante o cultivo in vitro.
This study is aimed to identify isoenzimatic variations in banana plants derived from buds of cultivar nanicão subjected to in vitro selection with 80 and 100 mol m-3 of NaCl. After acclimatization, plants were cultivated for 30 days in a greenhouse, under different levels of soil salinity of saturation extracts (ECe = 0.2, 7.0 and 14.0 dS m-1). Plants cultivated in soil with 14.0 dS m-1 did not resist the stress. Among the isoenzimatic systems evaluated, only peroxidase system showed activity in all the leaf samples. Plants regenerated from buds subjected to in vitro saline stress presented anodic and cathodic bands for treatments with 0.2 and 7.0 dS m-1, while plants formed from buds grown on salt free medium showed only cathodic bands. Alterations of band number and intensity could be due to somaclonal variation induced by salt stress during in vitro culture.