O avanço da fronteira agrícola na Amazônia pode acarretar graves impactos ambientais, constituindo a mudança no albedo da superfície um dos principais forçantes. Avaliou-se, neste trabalho, o albedo da soja (Glycine Max (L.) Merryl), plantada em condições naturais de campo, na cidade de Paragominas, PA, região com grande avanço da fronteira agrícola na Amazônia, e se observou relação direta entre o albedo da soja e o seu índice de área foliar, valor máximo diário variando entre 0,24 e 0,25 associado a um IAF de 7,17 correspondente a 1297,62 graus-dia acumulados. Em termos médios, encontrou-se que a o estádio fenológico mais critico da cultura, tendo como base a mudança no albedo, é o estádio fenológico de frutificação na qual a mesma apresenta um albedo médio máximo de 23,3% (± 0,0007). Modelos empíricos foram ajustados para simular a variação diária do albedo em função do IAF e umidade do solo, ao longo do ciclo, e a variação diurna do albedo na elevação solar, para cada estádio fenológico da soja.
Soybean expansion in the Amazon has been increasing considerably in recent years, the consequences of which can be serious environmental impacts. In this paper the soybean albedo (Glycine Max (L.) Merryl) was evaluated, which was planted in natural field conditions in Paragominas city (PA), a region representative of agricultural expansion in Amazon. A direct relationship was observed between soybean albedo and its leaf area index (LAI), showing a daily maximum value between 0.24 and 0.25 associated to a LAI of 7.17, when soybean has accumulated 1297.62 degree-days. It was found that the most critical phase of the crop, based on change in surface albedo, is the fruitification phase, when albedo shows a maximum mean value of 0.23 (± 0.0007). Empirical models were fitted to simulate the daily variation of the albedo as a function of LAI and soil humidity during the cycle, and to simulate the diurnal variation of the albedo as a function of solar elevation, for each soybean phase.