A década de 1980 trouxe uma visão alternativa à corrente positivista predominante no campo de pesquisa do consumidor: a Consumer Culture Theory (CCT), que assume uma orientação epistemológica baseada no interpretativismo e na pesquisa qualitativa. Diante do destaque alcançado pela CCT, levantou-se a seguinte questão: a CCT já pode ser considerada uma escola de pensamento em marketing autônoma? Pautados em três critérios fundamentais para a qualificação de uma escola de pensamento (reconhecimento acadêmico, corpo de conhecimento e contribuições), foi realizada uma desk research, baseada em periódicos e artigos da área e na construção de um corpus de pesquisa construído com base nas referências contidas no texto seminal Consumer Culture Theory (CCT): twenty years of research. A conclusão é de que a CCT atende aos critérios adotados na presente pesquisa, podendo ser considerada uma escola de pensamento a utônoma dentro do campo de pesquisa do consumo.
The 1980s brought an alternative view to the positivist predominant current in consumer research field: Consumer Culture Theory (CCT), which assumes an epistemological orientation based on interpretivism and qualitative research. Given the prominence achieved by CCT it's raised the follow question: Consumer Culture Theory can be considered an autonomous marketing school of thought? Guided by three fundamental criteria for qualifying a school of thought (academic recognition, body of knowledge and contributions), a desk research was conducted, based on journals and papers in the field and in a research corpus built from the references included in the seminal text Consumer Culture Theory (CCT): Twenty Years of Research. Conclusion is that CCT meets the criteria adopted in this research and, thus, can be considered an autonomous marketing school of thought within the field of consumer research.