O artigo descreve a implantação de um trabalho de atenção primária à saúde em favelas do Rio de Janeiro Agentes de saúde das comunidades atendidas, cada uma responsável por uma população de aproximadamente 2000 pessoas, trabalham dentro de um modelo operacional que inclui visitas domiciliares contínuas às famílias e trabalho em grupos de mulheres e de gestantes. As ações básicas desenvolvidas neste período inicial representam uma extensão de cobertura do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher e da Criança. A segunda parte do artigo discute alguns pontos polêmicos relacionados com a conceituação deste modelo de atuação, que promove tanto uma melhoria no estado de saúde como o desenvolvimento social.
This article describes the implantation of an innovative proposal for primary health care in squatter areas of Rio de Janeiro. Community health agents, each of whom is responsible for an area of approximately 2000 inhabitants, work within an operational model which includes continuous home visits and work with groups of women and expectant mothers. The basic actions, in this initial period, represent an extension of coverage of the Programme for Integral Health Care for Women and Children. The second part of the article discusses some of the polemical points related to this delivery model, which promotes both an improvement in health and social development.