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文章基本信息

  • 标题:Nosso corpo nos pertence: a dialética do biológico e do social
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  • 作者:Giffin, Karen Mary
  • 期刊名称:Cadernos de Saúde Pública
  • 印刷版ISSN:0102-311X
  • 电子版ISSN:1678-4464
  • 出版年度:1991
  • 卷号:7
  • 期号:2
  • 页码:190-200
  • DOI:10.1590/S0102-311X1991000200005
  • 语种:Portuguese
  • 出版社:Escola Nacional de Saúde Pública,Fundação Oswaldo Cruz
  • 摘要:

    Este artigo visa situar a discussão do biológico e do social no interior da análise da condição feminina. Com o surgimento das análises feministas, a hegemonia anterior das explicações biológicas é substituída por uma ênfase na construção social da identidade feminina. O determinismo biológico é repudiado, mesmo quando a identificação da mulher com o corpo e com a natureza e seu status secundário são considerados como universais. Neste processo de reelaboração do objeto, o papel ideológico da ciência é apontado, na medida em que a dominação masculina na ciência e na sociedade acompanhou a tendência histórica que relegou a questão da mulher à esfera natural. Embora uma crescente apreciação da construção social da atividade científica em si impulsione o abandono da dicotomia biológico/social ao nível conceitual, as diferenças entre homem e mulher na esfera da reprodução continuam a atuar. É argumentado que análise da reprodução requer caracterização dos sexos como entidades biossociais em relacionamento, situados em contextos históricos específicos, e que, na sociedade moderna, a mulher é sujeita a uma dupla contradição reprodutiva.

  • 其他摘要:

    This article aims at reviewing the discussion of biological and social factors in the analysis of women's social condition. With the appearance of a feminist perspective, the dominance of earlier biologically-based explanations was substituted by an emphasis on the social construction of female identity. Even when women's identification with the body and with nature, and their secondary status, were considered universal, biological determinism was rejected. In this process of re-definition of the object of study, the ideological role of science was pointed out, since male dominance in science and society accompanied the historical tendency which relegated "the woman question" to the sphere of natural fact. Although growing awareness of the socially-constructed nature of scientific activity itself is producing a tendency to abandon the biological/social dichotomy at the conceptual level, differences between men and women in the reproductive sphere continue to exist. It is argued that analysis of reproduction requires characterization of the sexes as biosocial entities in relationship, situated in specific historical contexts, and that in modern society women are subject to a double reproductive contradiction.

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