A morte é uma questão implícita na prática e na formação dos profissionais da saúde. Há, todavia, uma tendência dos profissionais de saúde de restringir sua discussão aos aspectos meramente técnicos, seja na assistência à saúde, seja nas ações de saúde pública. Este artigo analisa a importância da adoção do cuidado de qualidade no fim de vida como norteador das práticas assistenciais e a necessidade de que o campo da Saúde Pública tome esses cuidados como objeto de reflexão e de pesquisas. Por fim, aponta-se para aspectos relevantes para a formação de profissionais de saúde para que sejam respeitadores das diferenças e comprometidos com o diálogo.
Death is an implicit subject in both health practice and health professionals' training. There is a tendency by health professionals to reduce this analysis merely to technical aspects. This paper analyzes the importance of adopting quality care at the end of life as a guide for public health care. We highlight relevant aspects for training health professionals to respect moral differences and to be prepared to discuss their own points of view.