O objetivo deste estudo foi avaliar a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) pela utilização do método de linkage entre o banco de dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) e sobre mortalidade (SIM) e compará-la com a encontrada nos dados brutos fornecidos pelas mesmas bases de dados. Foi utilizado o SINASC contendo 9.590 Declarações de Nascidos Vivos (DNV) entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2005 e o SIM com 156 Declarações de Óbitos (DO) relativas à população estudada. Dos 156 óbitos relativos ao ano de 2005 foram pareados pelo método direto 126 (80,8%) e pelo método de busca manual 11 (7%), totalizando um total de 137 óbitos (87,8%). As taxas encontradas com o método de linkage permitiram estimar a real TMI (14,2 óbitos/1.000 nascidos vivos) e a de seus componentes. A TMI encontrada pelo uso do método de linkage foi 17,3% menor que a calculada peça utilização dos registros brutos do SIM, permanecendo o componente neonatal precoce (7,2 óbitos/1.000 nascidos vivos) como o principal responsável pelos óbitos no primeiro ano de vida (50,4%).
This study aimed to analyze the infant mortality rate (IMR) by linking the Live Birth Information System (SINASC) and the Mortality Information System (SIM) and comparing the result to direct calculation using crude data provided by the same databases. The systems used were SINASC, containing 9,590 certificates of live birth from January 1 to December 31, 2005, and SIM, containing 156 death certificates from the reference population (2005). Of the 156 deaths in the year 2005, 126 (80.8%) were paired by the direct method and 11 (7%) by manual search, totaling 137 deaths (87.8%). The rates found with the linkage method allowed calculating the real IMR (14.2 deaths/1,000 live births) and its components. The IMR using linkage was 17.3% lower than as calculated using crude SIM data. The early neonatal component (7.2 deaths/1,000 live births) accounted for half of the deaths in the first year of life (50.4%).