首页    期刊浏览 2024年11月24日 星期日
登录注册

文章基本信息

  • 标题:Universalidade estética e universalidade lógica: notas sobre o §8 da Crítica do Juízo de Kant
  • 其他标题:Aesthetic and logical universality: notes on §8 of the Critique of Judgment
  • 本地全文:下载
  • 作者:Rego, Pedro Costa
  • 期刊名称:Trans/Form/Ação
  • 印刷版ISSN:0101-3173
  • 电子版ISSN:1980-539X
  • 出版年度:2011
  • 卷号:34
  • 期号:spe2
  • 页码:03-20
  • DOI:10.1590/S0101-31732011000400002
  • 语种:Portuguese
  • 出版社:Unesp, campus de Marília, Departamento de Filosofia da FFC
  • 摘要:

    A tese fundamental da Estética kantiana contida na Crítica do Juízo é a de que os juízos de gosto, eminentemente subjetivos, proferidos com base num sentimento de prazer desinteressado da existência do objeto julgado e não fundados em conceitos do entendimento ou ideias da razão prática, apresentam validade universal. "Universalidade estética" é o conceito-chave com base no qual a terceira Crítica, que já havia afrontado as estéticas racionalistas com a tese da não-conceptualidade do juízo de gosto, rechaça, no outro flanco, o ceticismo estético dos defensores de um gosto privado e incomunicável. Em sua versão expositiva e analítica, o tema da universalidade do gosto é discutido no segundo momento da Analítica do Belo, que se conclui com a tese de que "belo é o que apraz universalmente sem conceito". A essa conclusão Kant chega, tendo estabelecido no §8, entre outras coisas, a distinção entre a universalidade própria dos juízos reflexionantes estéticos e uma certa universalidade que se deve reconhecer em juízos determinantes de conhecimento teórico ou prático. À primeira, Kant atribui três títulos: o acima referido de "universalidade estética" (ästhetische Allgemeinheit), o de "validade comum" (Gemingültigkeit) e o de "validade universal subjetiva" (subjektive Allgemeingültigkeit). Quanto à segunda, a Analítica parece pretender batizar com os nomes supostamente equivalentes de "universalidade lógica" (logische Allgemeinheit) e "validade universal objetiva" (objektive Allgemeingültigkeit). O que defendo, no presente trabalho, é que a inteligência da noção de universalidade estética fica comprometida por três níveis de ambiguidade presentes no estabelecimento desses conceitos. Primeiramente, discutirei as dificuldades concernentes à apresentação kantiana dos conceitos de "universalidade" (Allgemeinheit) e de "validade universal" (Allgemeingültigkeit). Em seguida, buscarei mostrar o prejuízo da confusão presente no tratamento que o §8 confere às noções de "universalidade estética" e "validade universal subjetiva". Finalmente, vou sugerir que se deva reconhecer a distinção entre universalidade objetiva e universalidade lógica, com o fim de encaminhar a seguinte questão: a universalidade dos juízos de gosto se define prioritariamente no confronto com juízos que são universalmente válidos porque determinantes, dada a presença de conceitos do entendimento ou da razão no seu fundamento de determinação? Ou no confronto com juízos que são universais na medida em que não perdem a determinabilidade de seu valor de verdade quando seu conceito-sujeito vem a ser quantificado universalmente? Em poucas palavras, a universalidade do belo é anticonceptual ou apenas antilógica?

  • 其他摘要:

    The main thesis of kantian Critique of Judgment’s Aesthetics sustains that judgments of taste, which are subjective, based on a disinterested pleasure and not grounded on concepts of understanding or ideas of reason, are universally valid. "Aesthetic universality" is the key-concept by means of which the third Critique, having already disenfranchised aesthetic rationalism with the theory of the non-conceptuality of taste, disparage at the other front the aesthetic skepticism from defenders of the incommunicability of the beautiful. The universality-issue is discussed in the second "moment" of the Analytic of the Beautiful, leading to the conclusion that "the beautiful is that which, apart from a concept, pleases universally". Kant draws this conclusion after having established in chapter 8 the distinction between the universality of the aesthetic response and that of determinant judgments of theoretical and practical knowledge. The former is termed "aesthetic universality" (ästhetische Allgemeinheit), "general validity" (Gemingültigkeit), and "subjective universal validity" (subjektive Allgemeingültigkeit), whereas the latter is designated by the presumably equivalent titles of "logical universality" (logische Allgemeinheit) and "objective universal validity" (objektive Allgemeingültigkeit). In this paper, I shall argue that three levels of ambiguity concerning the use of these concepts compromise the distinctness of the notion of aesthetic universality. Firstly, I shall analyze a set of difficulties in Kant’s presentation of the concepts of "universality" (Allgemeinheit) and "universal validity" (Allgemeingültigkeit). Secondly, I shall discuss the damages brought about by the conflation in Kant’s treatment of the notions of "aesthetic universality" and "subjective universal validity". Finally, I shall propose the distinction between objective and logical universality in order to respond to the question: regarding their quantity, judgments of taste are more properly defined in contrast to judgments which are universally valid because they are determinant - given the role of the concept or idea in their determining ground? Or against judgments which are universal insofar their truth-value remain determinable when their subject-concept is universally quantified? More succinctly: the universality of the beautiful is anti-conceptual or only anti-logical?

  • 关键词:juízo de gosto;universalidade estética;universalidade lógica;validade universal
  • 其他关键词:judgment of taste;aesthetic universality;logical universality;universal validity
国家哲学社会科学文献中心版权所有