Pensar a dimensão complexa e sistêmica do processo educativo é um dos desafios da contemporaneidade. Para tanto, partimos do pressuposto de que ambientes virtuais de aprendizagem podem se constituir em domínios de ações que levem à autorregulação e a transformações estruturais. Para verificar essa pressuposição, este artigo apresenta resultados de um estudo empírico que busca compreender, a partir da Biologia do Conhecer, como um ambiente virtual pode se constituir num domínio de convivência capaz de propiciar a aprendizagem. Os resultados indicam possibilidades de gestão e de intervenção pedagógica nos ambientes de aprendizagem, que possibilitem a emergência de fluxos de interações que contribuam para que se estabeleça a convivência, nos moldes estudados.
Thinking the complex and systemic dimension of the educative process is one of the nowadays' challenges. To this end, we start from the assumption that virtual learning environments can be constituded in action domains that lead to selfregulation and structural transformations. To verify this assumption, this paper presents results of an empirical study that seeks to understand, from the Biology of cognition, how a virtual environment can constitute a coexistence domain, able to propitiate learning. The results suggest possibilities of management and pedagogical intervention in the learning environments that make possible the emergence of interaction flows and contribute to establishing the coexistence, along the lines studied.