Distinções entre Vantagem Competitiva (VC) e Vantagem Competitiva Sustentável (VCS), apresentadas por Wernerfelt (1984, 1995), Barney (1986a, 1986b, 1991) e Barney e Arikan (2001), indicam que a VCS tende a resistir às tentativas de duplicação. Com o presente estudo, foi analisado se o modelo SECI de conversão do conhecimento (NONAKA; TAKEUCHI, 2004) é avaliado pelos gestores organizacionais como uma fonte de VCS, segundo a perspectiva da Resource-based View (RBV). Por meio de estudo de campo, mediante a aplicação de um questionário estruturado fechado junto a 200 gestores, concluiu-se que a visão do gestor é divergente dos indicadores conceituais que qualificam o modelo SECI como vetor de Vantagem Competitiva Sustentável na perspectiva da RBV. Em outras palavras, enquanto a literatura afirma que o modelo SECI é gerador VCS, no presente estudo identificou-se que a opinião dos gestores não converge para essa afirmação, sugerindo que, na prática, a teoria é outra.
The distinction between competitive advantage and competitive sustainable advantage (CSA) as presented by Wernerfelt (1984, 1995), Barney (1986a, 1986b, 1991, and Barney and Arikan (2001) indicates that CSA tends to resist duplication. The purpose of the present study is to analyze how the SECI model (Nonaka and Takeuchi, 2004) has been evaluated by managers as a CSA source using from a Resource-based View perspective (RBV). A structured questionnaire with closed questions was administered to 200 managers. The questionnaire allowed the analysis of the manager´s view about the indicators that qualify the SECI model as a CSA source according to a RBV perspective. In other words, while the literature supports the idea that the SECI model develops CSA, the present study identified that the managers have a divergent view. This suggests that practices differ from theory.