Analiso aqui o espaço social da cidade de Aragarças que foi construída pela Expedição Roncador-Xingu (1942-1943) e Fundação Brasil Central, (1943-1967), contextualizadas no movimento Marcha para o Oeste, iniciada pelo governo de Getúlio Vargas. A parte Alta da cidade é a materialização no espaço das representações sociais da comunidade de memória que se formou, de modo especial, representada pelos pioneiros servidores que viveram na cidade o apogeu da Fundação Brasil Central, nas décadas de 1940 e 1950, quando foram construídas suas principais obras como o hospital, o hotel Getúlio Vargas, a olaria, o aeroporto e as pontes sobre os rios Garças e Araguaia que uniram a cidade com Barra do Garças (MT). No período, constitui-se uma grande malha área regional, militarizando o espaço aéreo do Brasil Central e Amazônia. Em oposição, existe a parte Baixa da cidade, situada às margens do rio Araguaia, que a Expedição Roncador Xingu já encontrara ocupada pelos garimpeiros e sertanejos. Compreender a fusão cidade/pioneiro é primordial para se ter acesso à cadeia de signos que produzem uma comunicação da cultura do pioneiro do médio Araguaia e suas relações sociais.
I analyze here the social space of the city of Aragarças. Built by the Roncador-Xingu Expedition (1942-1943) and Fundação Brasil Central [(1943-1967), both contextualized in the movement March to the West, begun by Getúlio Vargas's government. The high part of the city, begun in the space named by the pioneers of the 'Old Base' is the materialization in the space of the social representations from community memory that was formed, in a special way, represented by the pioneer workers that lived in the city the acme of the Brazil Central Foundation, in the decades of 1940 and 1950. Its main works were the building of the hospital, Getúlio Vargas Hotel, the pottery , the airport and the bridges on the rivers Garças and Araguaia that united the city with Barra Garças (MT). At the period, a great regional aerial mesh is constituted, militarizing the aerial space of Central Brazil and Amazônia. In opposition, exists the low part of the city placed at the margins of the river Araguaia, that the Roncador-Xingu Exedition had already found hold for the gravel washer and backwoodsman. To understand the coalition city/pioneers is primordial to have access to the chain of signs that has produced a communication of the pioneer's of medium Araguaia culture and its social relationships.