OBJETIVO: Avaliar o efeito do extrato aquoso de alecrim sobre o estresse oxidativo em ratos diabéticos. MÉTODOS: O extrato aquoso de alecrim foi obtido por método sequencial. Os fenólicos totais foram determinados pelo método de Folin Ciocateau e a atividade antioxidante in vitro foi determinada através de três métodos: β-caroteno/ácido linoleico, varredura do radical 2,2 Difenil-1-Picril-hidrazil e oxigen radical absorbance capacity. Ratos Wistar machos foram distribuídos em 5 grupos: controle, diabético, e três grupos de animais diabéticos tratados com extrato aquoso de alecrim em concentrações diferentes: 25, 50 ou 100mg/kg por via oral durante 30 dias. O diabetes foi induzido por estreptozotocina e, no final do experimento, foi coletado sangue para avaliar o percentual de hemoglobina glicada e os tecidos hepático e cerebral para determinação das enzimas antioxidantes: superóxido dismutase, catalase, glutationa peroxidase e glutationa redutase. RESULTADOS: Constatou-se que o extrato aquoso de alecrim apresentou altos teores de compostos fenólicos totais e expressiva atividade antioxidante in vitro nos três métodos de avaliação. O extrato aquoso de alecrim na concentração de 50mg/kg diminuiu o percentual de hemoglobina glicada e aumentou a atividade das enzimas catalase e glutationa peroxidase no fígado, e da superóxido dismutase no cérebro de ratos diabéticos. No entanto, não foi observado efeito dose-resposta nas demais concentrações analisadas. CONCLUSÃO: O extrato aquoso de alecrim apresenta significativa capacidade antioxidante in vitro, atribuída à presença de compostos fenólicos em sua composição. E, quando administrado em ratos na concentração de 50mg/kg, demonstrou-se eficiente na atenuação do estresse oxidativo presente no diabetes experimental.
OBJECTIVE: This study assessed the effect of aqueous rosemary extract on the oxidative stress of diabetic rats. METHODS: Aqueous rosemary extract was obtained by the sequential method. Total phenolic content was determined by the Folin Ciocateau method and antioxidant activity in vitro was determined by the following methods: β-carotene/linoleic acid, 2,2 Difenil-1-Picril-hidrazil and oxygen radical absorbance capacity. Male Wistar rats were distributed into 5 groups: control, diabetic, and three groups of diabetic animals treated with aqueous rosemary extract in different concentrations: 25, 50 or 100mg/kg orally for 30 days. Diabetes was induced by streptozotocin and, at the end of the experiment, blood was collected to assess the percentage of glycated hemoglobin; liver and brain tissues were collected for the determination of the antioxidant enzymes: superoxide dismutase, catalase, glutatione peroxidase and glutatione reductase. RESULTS: Aqueous rosemary extract contains high levels of phenolic compounds and significant total antioxidant activity in vitro according to the three methods. Aqueous rosemary extract at a concentration of 50mg/kg decreased the percentage of glycated hemoglobin and increased the activity of glutatiose peroxidase and catalase enzymes in the liver and superoxide dismutase in the brain of diabetic rats. However, no dose-response effect was observed in the other concentrations. CONCLUSION: Aqueous rosemary extract presented significant antioxidant capacity in vitro attributed to its high phenolic compound content. When administered to rats at a concentration of 50mg/kg, it proved to be efficient against the oxidative stress secondary to experimental diabetes.