Este artigo avalia empiricamente algumas propostas teóricas que privilegiam as capacitações e estruturas das firmas como determinantes do seu desempenho setorial. O desempenho da firma foi medido pela lucratividade, pela participação no mercado e pelos diferenciais de produtividade setorial. Os determinantes do seu desempenho têm como referência as propostas teóricas de Edith Penrose, Alfred Chandler, Richard Nelson e Sidney Winter, além de alguns argumentos de Stephen Hymer e Raymond Vernon. A partir das propostas desses autores foram criados alguns modelos econométricos específicos a cada autor. Para testar esses modelos empíricos foi utilizada uma base de dados com 4.498 firmas industriais. Os principais resultados indicam a importância da inovação tecnológica, da inserção externa e das economias de escopo e escala na determinação das diferenças de lucratividade entre as firmas de uma mesma indústria.
The paper is an empirical analyze of some theoretical propositions that relate the firm capabilities and structure to its sectoral performance. The firm performance was measured by its profitability, market share, and indexes of productivity. The determinants of the firm performance were based on the main arguments of Edith Penrose, Alfred Chandler, Richard Nelson and Sidney Winter, and some propositions of Stephen Hymer and Raymond Vernon. These theoretical propositions guide the shape of the econometric models specific to each author. To test the econometric models, it was used a database with 4,498 manufacturing firms. The main results show the importance of the technological innovation, the external trade, and the economies of scale and scope as determinants of the profit asymmetries among firms of an industry.