O presente texto enfoca a necessidade de tornar visíveis as múltiplas atividades industriosas atualizadas por parte dos trabalhadores em ambiente laboral regulado e ordenado, considerando as dramáticas dos usos de si como formuladoras de possíveis criações. Problematiza a incessante tensão entre instituído e instituinte como paradoxo constituinte das relações de trabalho. Aborda o que se passa nos processos de trabalho apoiando-se em alguns conceitos da abordagem ergológica e da obra de M. Foucault. Formula uma visão sobre os mundos do trabalho hoje que nos permite pensá-lo como luta cotidiana por modos de viver que afirmem a vida como tendência criadora.
The present text focuses on the need of making visible the multiple industrious activities actualized by workers in a ruled and ordered labor environment, considering the "dramas of self usage" as formulators of possible creations. It questions the unceasing tension between instituted and instituting as the constitutive paradox of labor relations. It discusses what is happening in labor processes relying on some Ergology's concepts and on the work of Michel Foucault. It formulates a view on labor worlds nowadays, what allows us to think of them as daily struggle for ways of living that affirms life as a creator trend.