São apresentados alguns dos resultados pertencentes a uma pesquisa de três anos envolvendo empresas brasileiras e inglesas, manufatureiras do ramo metal-mecânico, analisando as relações entre as variáveis incerteza, variabilidade das saídas e flexibilidade em sistemas de produção. Os resultados são um co-produto, relacionados particularmente à flexibilidade dos recursos estruturais de produção (humanos e tecnológicos). Eles representam uma abordagem alternativa àquelas normalmente encontradas na bibliografia. Uma nova forma de analisar os estoques e o seu papel no atingimento de flexibilidade nos sistemas de produção é também desenvolvida com base nesta nova abordagem. Ela pode ajudar na determinação do que alguns têm chamado "JEDI level" - Just Enough Desirable Inventory, ou níveis mínimos desejáveis de estoques, uma idéia que vem se opor à idéia absoluta de "estoque zero" a qualquer custo.
The objective of this paper is to report some of the findings of three years research work carried out within a number of manufacturing engineering companies both in England and in Brazil. All the companies belong to the automotive industry. The objective of the overall research was to analyze the relationships between the variables uncertainty variability of outputs and flexibility in manufacturing systems. The findings which are discussed here are a co-product of the overall research and are related to the flexibility of the structural (human and technological) manufacturing resources. A new way of looking at the stocks and its role in the manufacturing system's flexibility is derived from this alternative approach.