Este artigo analisa a lógica das tatuagens dos fisiculturistas e freqüentadores assíduos das academias cariocas de musculação e fitness, destacando o aspecto identitário de tal lógica e sua relação com a questão da diferença e das hierarquias sociais associadas, no estudo, à concepção cosmológica presente no pensamento metafísico ocidental. Tal concepção é confrontada com o perspectivismo ameríndio, no qual a diferença e o devir se apresentam como cerne do cosmos.
This article analyzes the tatoos logic of the bodybuilders and gyms frequenters in Rio de Janeiro city, detaching the identity aspect of such logic and its relation with the question of difference and the social hierarchies associated, in the study, to the cosmological conception present in Western metaphysical thought. Such conception is collated with the Amerindian perspectivism, in which the difference and the becoming are presented as the cosmos essence.