O objetivo deste artigo é promover uma reflexão sobre o discurso da institucionalização de práticas de saúde, notadamente da avaliação, e em que medida ela pode levar à mudança pretendida, ou, por outro lado, reafirmar conceitos enraizados e reproduzir práticas. Para isto, se buscou auxílio nos teóricos do campo das ciências humanas, principalmente aqueles que têm refletido sobre as instituições sociais. Os referenciais teóricos utilizados são de autores da sociologia positivista, da fenomenologia sociológica e do movimento institucionalista francês. Com eles, busca-se compreender a noção de instituição presente nessas escolas e seu reflexo na concepção de institucionalização. À luz do referencial no qual se apóiam, os autores sugerem alguns cuidados na condução prática das ações que apóiam o movimento da institucionalização da avaliação em saúde.
This paper aims to promote reflections on the movement to institutionalize health practices evaluation: can it lead to the intended changes or may it reproduce old practices? To answer these questions, it was necessary to resort to the aid of Human Sciences mainly the authors who study social institutions. These authors based their theories on Positivistic sociology, on sociological phenomenology and on the precepts of the French institutionalism movement. Following their lines of thought, this paper is intended to further understand the concept of institution and institutionalization present in those social schools. Based on the theoretical framework which encourages this text, the authors suggest some special attention be placed on actions that support the movement for health evaluation institutionalization.