A revisão integrativa da literatura objetivou levantar o estado atual do conhecimento sobre modelos econométricos de projeção da força de trabalho no Brasil e identificar o mais apropriado para aplicação no âmbito da Atenção Primária em Saúde. A busca se deu a partir de diversas fontes: bases de dados eletrônicas, revistas, anais de congressos, referência cruzada e Plataforma Lattes, por meio de descritores e palavras-chave. A amostra foi constituída de nove publicações, as quais foram lidas, resumidas e analisadas. Os resultados apontam o uso de seis métodos de estimativa de recursos humanos distintos, porém em sua maioria as metodologias propõem cálculos preditivos para o dimensionamento de pessoal com vistas à alocação/realocação imediata de profissionais. Ressalta-se a impossibilidade de definir o melhor modelo econométrico para a projeção de recursos humanos em saúde na Atenção Primária, em virtude do pequeno número de publicações nacionais relativas ao tema, nas quais não se obteve homogeneidade, embora se verifique maior preocupação com a alocação da força de trabalho em saúde, mormente no âmbito hospitalar.
The integrative literature review aimed to raise the current state of knowledge on econometric models of projection of the labor force in Brazil and to identify the most suitable for application in Primary Health Care. The search was conducted in several sources: electronic databases, journals, conference proceedings, cross-reference and Plataforma Lattes, through descriptors and key words. The sample consisted of nine publications, which were read, summarized and analyzed. The results indicate the use of six methods to estimate labor force, but most of the methodologies propose predictive calculations for staff sizing with a view to the immediate allocation / reallocation of professionals. It emphasizes the impossibility of defining the best econometric model for the projection of health manpower in primary health care, due to the small number of national publications on the subject, which showed no homogeneity, although they display a greater concern with the allocation of health manpower, especially in hospitals.