O debate estratégico das eleições presidenciais norte-americanas é dominado por duas escolas de pensamento diferentes acerca de qual deve ser a grande estratégia dos Estados Unidos na atualidade. A primeira, representada academicamente por Christopher Layne e defendida por Barack Obama, acredita que está em curso uma transição no sistema internacional da unipolaridade para a multipolaridade em resultado do declínio relativo dos Estados Unidos e da «ascensão do resto» e que o país deve adotar uma grande estratégia de offshore balancing. A segunda, liderada por autores como Robert Kagan e secundada por Mitt Romney, rejeita a premissa da existência de uma transição de poder e defende a continuação da grande estratégia de global dominance ou global hegemony.
The strategic debate behind the us presidential elections is ruled by two distinct schools of thought about what should be the Grand Strategy of the United States for today. The first one, academically represented by Christopher Layne and championed by Barack Obama, believes that a transition is in course, in the international system, from unipolarity to multipolarity, as a result of the United States relative downfall and the rise of the rest, and that the country should adopt a Grand Strategy of offshore balancing. The second one, headed by authors such as Robert Kagan and seconded by Mitt Romney, rejects the assumption of a shift in power and advocates the furtherance of the Grand Strategy of global dominance or global hegemony.