Neste artigo procuramos analisar o papel de Mário Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros nos primeiros governos provisórios, no início do processo de descolonização. A sua atuação produziu um impacto na aceleração deste processo, fez antecipar e tornou notória a tensão existente entre o presidente Spínola e o mfa, tendo contribuído para que o caso guineense, em vez de exceção, se tenha transformado no modelo de descolonização seguido nos restantes territórios.
This article aims to analyze the role of Mário Soares, Minister of Foreign Affairs of the first interim government, at the beginning of the process of decolonization. Their action originate an impact on the acceleration of that process, anticipated and made clear the tension between president Spínola and the mfa, and contributed to transform the Guinean case in a model to other territories.