Neste ensaio olhamos para o ponto de vista de Waltz relativamente ao tema tão atual da proliferação nuclear. Desde o início dos anos 1980 até à sua morte, Waltz manteve um grande interesse e uma posição muito própria sobre este assunto. À luz do realismo estrutural Waltz nega a existência, e recusa, que a difusão de armamento nuclear, mesmo para uma teocracia como o Irão, seja um problema. Procuraremos explicar porquê; e a partir deste tema desenhar o perfil intelectual de Waltz como um realista que valoriza o papel dos estados em geral na segurança internacional, mas foi frequentemente crítico das políticas de segurança do «seu» Estado, os Estados Unidos.
In this essay we look at the question from Waltzs point of view of the very topical issue of nuclear proliferation. Since the early 1980s until his recent death Waltz kept an ative interest and a very specific position on this matter. He denied there was such a thing as nuclear proliferation and, moreover, refused that, in light of structural realism the spread of nuclear weapons, even to a theocracy like Iran, would be a problem. This paper will explain why and around this theme we will draw the intellectual profile of Waltz as a realist that values the role of the State in international security, but was often critical of the security policies of his own state, the United States.