A partir do conceito de amizade proposto por Giorgio Agamben, este ensaio reflete, em uma interface entre estética e política, acerca das relações de poder presentes em A alma do osso (Cao Guimarães, 2004). O maior relevo é dado ao modo pelo qual o cineasta partilha, por meio do filme, sua existência com o ermitão Dominguinhos da Pedra, bem como as reverberações que isso garante à forma do documentário.
Starting from the concept of friendship proposed by Giorgio Agamben, this essay, at the interface between aesthetics and politics, ponders upon power relations in the documentary The Soul of the Bone (Cao Guimarães, 2004). The greatest emphasis focuses on how, through this film, the filmmaker shares his existence with the hermit Dominguinhos da Pedra, as well as the reverberations that this ensures in shaping the documentary.