O artigo visa discutir a aplicação da entrevista, seja individual ou coletiva, em pesquisa, segundo a perspectiva do método cartográfico. Não indica um modelo específico de "entrevista cartográfica", mas um ethos cartográfico como orientação geral dos procedimentos ligados à sua construção. Apoiado nos estudos da pragmática, afirma a importância da montagem da entrevista como experiência compartilhada, entre entrevistador e entrevistado (s), estabelecida no domínio da linguagem. A questão do manejo é examinada, tendo em vista o caráter de intervenção recíproca entre signos e mundo. A partir de alguns exemplos empíricos, procedimentos e propostas são apresentadas na direção da abertura da experiência, ali em jogo, aos processos de criação de si e de mundos.
This article aims to discuss the application of the interview, whatever individual or collective, according to the cartographic method. It does not indicate a specific pattern of cartographic, but a cartographic ethos as general guidance of the procedures connected with its construction. Based on the studies of the pragmatic, it states the importance of the structure of the interview as a shared experience between interviewer and interviewee(s) established in the field of the language. The subject of the handling is analyzed, bearing in mind the character of reciprocal intervention between signs and the world. From some empirical examples, procedures and proposals are presented indirection of opening the remarked experience to the processes of self-creation and the creation of worlds.