Este texto se propõe discutir as noções de qualitativo e quantitativo no âmbito da pesquisa cartográfica, com ênfase neste último. Estas estão articuladas na direção ético-política de um plano de inseparabilidade entre formas e forças, não restritas à perspectiva dicotômica entre "quali" e "quanti". A partir de dois casos de pesquisa, em suas específicas estratégias, um teste psicológico e um questionário de medição de transtornos mentais leves busca problematizar os efeitos da operação do quantitativo como uma das pistas possíveis ao método da cartografia: a noção de quantitativo como quantum de forças e do qualitativo como diferencial entre quanta de forças, imiscuídas na produção do real.
This paper proposes to discuss the notions of quality and quantity within the cartographic research, with emphasis on the latter. These are articulated in ethical-political direction of an inseparability plan of forms and forces, not restricted to dichotomous perspective between "quality" and "quantity". From two cases of research in their specific strategies, a psychological test and a questionnaire measuring mild mental disorders, seeks to problematize the effects of quantitative operation as one of the possible clues to the method of cartography: the notion of quantitative as a quantum forces and the notion of qualitative as differential between quanta of forces, in a real production.